quarta-feira, janeiro 04, 2006

2005

Isto é o que faz estar no local de trabalho às 20h20m e não ter nada para fazer. É verdade, quando venho fazer uns biscates à revista Sábado é sempre a mesma coisa. Saio tarde e a más horas (entre a meia-noite e as duas da manhã) porque os artigos nunca ficam prontos para revisão a horas decentes. Então o que faço eu para matar o tempo? Um levantamento das coisas boas e más que me aconteceram em 2005.

Coisas boas:
1. Fiz 33 anos (sim, é uma coisa boa, quer dizer que continuo alive and kicking ;-)
2. Nasceu o Rodrigo, o meu sobrinho mais novo. Tão lindo quanto o irmão mais velho :-)
3. Consegui uma bolsa da Fundação Para a Ciência e a Tecnologia, o que me permitirá seguir para o doutoramento este ano.
4. Eu e o Ricardo fizemos dois anos de namoro e juntámos, oficialmente, os trapinhos.
5. Reforcei algumas amizades que já vinham do ano anterior, mas que agora tenho a certeza de que durarão para sempre. Graças a elas, sou uma pessoa mais feliz e de bem com a vida. Sei que poderei sempre contar com elas. Obrigada!
6. O meu papá conseguiu reformar-se. Isto podia ser uma coisa má, ou seja, significar que ele está a ficar velhinho. Mas ele ainda é um homem novo, 59 anos, e há muito que se queria reformar. Andava muito desiludido com o rumo que a empresa, para a qual trabalhava, estava a seguir. Agora, tem mais tempo para fazer as coisas de que gosta: agricultura, ler, passear com a minha mãe e estar com os netos. Ah vida boa!

Coisas más:
1. Continuei a trabalhar num projecto que detesto :-( Estou há anos a fazer a mesma coisa. Pareço um daqueles operários de fábricas de montagem e afins. Felizmente, o caso muda este ano. Vou ser patroa de mim própria e fazer algo que me dai dar muito gozo :-)
2. A minha avó materna ficou acamada devido a uma queda e nunca mais recuperou. O seu estado tem-se vindo a deteriorar :’-(
3. O meu avô paterno faleceu. Apesar de ser um caso mais grave do que o da minha avó, a sua morte não me afectou tanto. Infelizmente, não tenho nenhuma relação com os meus avós paternos, a não ser a de sangue. A pouca que existia não era de todo boa :(

E já está. A vida continua…